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Clinica Reencontro

A compreensão entre uso, abuso e dependência são essenciais por tais termos apresentarem-se e evoluírem progressivamente, seguindo a sequência: uso, abuso e dependência. Porém, nem sempre um provoca o outro. A sequência apresentada ocorre quando o uso das substâncias psicoativas se torna cada vez mais frequente. Apesar de ser comprovado que o uso precoce de álcool e drogas tende a provocar problemas futuros mais sérios, não existe fator que determine se os usuários se tornarão de fato dependentes.

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  • Uso: Relacionado a qualquer tipo de consumo, podendo ser frequente ou não. É o caso, por exemplo, de indivíduos que campanha-833x833-02-300x300experimentam a substância pela primeira vez, mas não são afetados pelo uso, podendo simplesmente abandonar o consumo.
  • Abuso: É o uso nocivo de uma substância consequente de algum tipo de problema. Neste caso, o uso das substâncias é mais recorrente, podendo desencadear na dependência.
  • Dependência:Ocorre quando não existe mais um controle sobre o uso, causando problemas reais à saúde. O consumo se torna uma compulsão, já que o indivíduo passa a direcionar toda a sua vida ao consumo das drogas ou do álcool. As substâncias se tornam indispensáveis ao funcionamento psicológico do indivíduo. Portanto, a dependência provém não do desejo de consumir substâncias, mas da incapacidade de não consumi-las.

A Neurobiologia e a Dependência Química

 

A Neurobiologia descreve a Dependência Química como resultado da associação entre o uso frequente de álcool ou drogas e os efeitos consequentes do consumo. Isto ocorre devido ao fato de que as drogas e o álcool tendem a liberar substâncias no sistema nervoso central que alteram profundamente o estado comportamental do usuário, causando alteração de comportamento e fazendo com que este perca a capacidade de fazer julgamentos.

No sistema nervoso central são transmitidos os sinais e sintomas como as sensações de prazer ou desconforto que se configuram como resposta aos estímulos. Logo, a desconfiguração do sistema cerebral tende a colocar em risco a sobrevivência do dependente. As substâncias psicoativas provocam drásticas alterações no sistema sensorial. O álcool, por exemplo, tende a tornar o indivíduo depressivo, a cocaína provoca um nível extremo de prazer, a maconha proporciona uma sensação de prazer mais duradoura e etc…

Ao serem ingeridos, o álcool e as drogas cada vez mais esgotam a capacidade do dependente em produzir dopaminas, substâncias responsáveis por causar as sensações de prazer. Por isso, o usuário passa a recorrer a doses cada vez maiores destas substâncias com mais frequência.

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